Por que tomar chuva com a boca aberta, mostrando a língua para o céu?
Por que rir e chorar ao mesmo tempo?
Por que andar num caminho duro, árduo e cheio de pedras?
Por que passar a noite se remoendo, tentando definir sua vida em meio segundo?
Por que proibir seu coração de sentir?
Por que se ferir antes de amanhã?
Por que sofrer por incertezas?
Por que? Simplesmente, por que?
Pequenas perguntas nos invadem. Fazem eco no vazio do nosso ser. Construímos pensamentos superficiais que vivem dias.
Mas erguemos castelos que nos fortificam. As certezas. As surpresas do grande teatro da vida.
Sem data, sem hora, sem tempo, sem nada: acontece. Simples como respirar o ar: aconteceu.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
POR QUE?
Postado por Rodrigo Barbosa Urbanski - O Grito às 09:33
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